quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Redes sociais elevam depressão entre meninas, diz pesquisa

janeiro 09, 2019 0
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Uma em cada quatro meninas analisadas apresentou sinais clinicamente relevantes de depressão, enquanto o mesmo ocorreu com apenas 11% dos garotos

Meninas adolescentes são duas vezes mais propensas que os meninos a apresentar sintomas de depressão em conexão ao uso das redes sociais, segundo estudo do University College London (UCL) divulgado em Londres. Ativistas pediram ao governo britânico que reconheça o risco de páginas como Facebook, Twitter e Instagram para a saúde mental dos jovens.
Uma em cada quatro meninas analisadas apresentou sinais clinicamente relevantes de depressão, enquanto o mesmo ocorreu com apenas 11% dos garotos, segundo o estudo. Os pesquisadores constaram que a taxa de depressão mais elevada é devido ao assédio online, ao sono precário e a baixa autoestima, acentuada pelo tempo nas mídias sociais.
O estudo analisou dados de quase 11 mil jovens no Reino Unido. Os pesquisadores descobriram que garotas de 14 anos representam o agrupamento de usuários mais incisivos das mídias sociais – dois quintos delas as usam por mais de três horas diárias, em comparação com um quinto dos garotos.
Cerca de três quartos das garotas de 14 anos que sofrem de depressão também têm baixa autoestima, estão insatisfeitas com sua aparência e dormem sete horas ou menos por noite.
"Aparentemente, as meninas enfrentam mais obstáculos com esses aspectos de suas vidas do que os meninos, em alguns casos consideravelmente", disse a professora do Instituto de Epidemiologia e Cuidados da Saúde do University College London, Yvonne Kelly, que liderou a equipe responsável pela pesquisa.
Depressão
O estudo também mostrou que 12% dos usuários considerados moderados e 38% dos que fazem uso intenso de mídias sociais (mais de cinco horas por dia) mostraram sinais de depressão mais grave.
Quando os pesquisadores analisaram os processos subjacentes que poderiam estar ligados ao uso de mídias sociais e depressão, eles descobriram que 40% das meninas e 25% dos meninos tinham experiência de assédio online ou cyberbullying.
Os resultados renovaram as preocupações com as evidências de que muito mais meninas e mulheres jovens apresentam uma série de problemas de saúde mental em comparação com meninos e homens jovens, e sobre os danos que os baixos índices de autoestima podem causar, incluindo autoflagelação e pensamentos suicidas.
Os pesquisadores pedem aos pais e responsáveis políticos que deem a devida importância aos resultados do estudo. "Essas descobertas são altamente relevantes para a política atual de desenvolvimento em diretrizes para o uso seguro das mídias sociais. A indústria tem que regular de forma mais rigorosa as horas de uso das mídias sociais para os jovens", diz Kelly.
Uso excessivo das mídias sociais
A ministra adjunta para Saúde Mental e Cuidados Sociais, Barbara Keeley, afirmou que "esse novo relatório aumenta as evidências que mostram o efeito tóxico que o uso excessivo das mídias sociais tem na saúde mental de mulheres jovens e meninas [...] e que as empresas devem assumir a responsabilidade pelo que ocorre em suas plataformas".
Tom Madders, diretor de campanhas da instituição beneficente YoungMinds, diz que, embora sejam uma parte da vida cotidiana da maioria dos jovens e tragam benefícios, as redes sociais proporcionam uma "pressão maior" porque estão sempre disponíveis e fazem com que os jovens comparem "as vidas perfeitas de outros" com a sua própria.


quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

A empresa de tecnologia onde todos os empregados têm autismo...

janeiro 03, 2019 0


Um pai californiano criou uma empresa onde seu filho pudesse trabalhar e agora emprega mais de 150 pessoas. Peter, Evan e Brian trabalham numa pequena empresa de tecnologia que fica em Santa Monica, na Califórnia, testando softwares e consertando bugs tecnológicos. À primeira vista, parece igual a qualquer outra empresa de Los Angeles, com obras de arte de bom gosto penduradas nas paredes brancas e difusores espalhados pelo ambiente....
Peter descreve o clima como "calmo, mas divertido", e diz gostar especialmente do fato de que não há pressão para socializar, enquanto Evan diz que os outros funcionários são "muito compreensivos". Brian descreve o escritório como "único". A Auticon é uma das poucas empresas que só contratam funcionários que sejam autistas. Antes, a companhia se chamava MindSpark, até ser comprada pela Auticon, uma empresa alemã. A firma original foi criada por Gray Benoist, que tem dois filhos autistas e achava que havia poucas oportunidades adequadas para eles no mercado de trabalho. "Os dois são muito capazes e inteligentes e merecem uma oportunidade de mostrar isso",disse ele à BBC, em visita recente à empresa. "Eu senti que havia um buraco e a única opção era eu preenchê-lo", diz Benoist. Ele começou a empresa em 2013 e ela já tem mais 150 funcionários. Seu filho mais velho, que também se chama Gray, agora trabalha na equipe de finanças. "Nossa missão é dar poder a um grupo de pessoas que não têm acesso aos mesmos direitos que nós. Há muitos segmentos da sociedade que são subaproveitados e autistas são um deles", diz Benoist.
Conforto e tranquilidade

Peter já havia trabalhado em outros escritórios, mas, para ele, eles não eram muito "normais". Ele compara essas experiências a um episódio da série Survivors, da BBC, que mostra a vida de um grupo de pessoas após uma epidemia de gripe erradicar boa parte da raça humana. "Era tudo muito difícil de entender. Eu não conseguia fazer conexões sociais", disse ele à BBC. Evan diz que, em outros empregos, ele "ficava sozinho comendo um sanduíche e ouvindo podcasts na hora do almoço". O autismo afeta cerca de uma a cada 100 pessoas, segundo a Sociedade Nacional de Autismo do Reino Unido, mas menos de um quarto delas têm um emprego em tempo integral.
Muitos desistem porque a ansiedade, que muitas vezes é mais forte para autistas, torna uma entrevista de emprego uma experiência muito intimidante.
"As pessoas costumam contratar pessoas que são parecidas com elas, e os autistas não são como a maioria, eles são como eles próprios", diz Steve Silberman, autor do livro Neurotribes (Neurotribos, em tradução livre), um livro que conta a evolução do autismo.
"A lista de coisas que você não deve fazer numa entrevista é a definição de um autista, praticamente. 'Não olhe para os lados, olhe para o seu empregador nos olhos', todas essas coisas são muito difíceis para uma pessoa autista.".
Brian queria muito usar suas habilidades de computação no trabalho, mas se sentia desestimulado a se candidatar a empregos no competitivo mundo da tecnologia.
"É muita pressão. Você tem de ficar competindo com outras pessoas", diz ele.
Aquilo era demais para ele, então, acabou tendo outros empregos menos importantes - trabalhou num mercado e lavando carros. Nenhum desses empregos usava bem seu talento e não o "levavam a lugar nenhum", como ele diz.
Algumas empresas acharam alternativas ao processo de entrevista tradicional. A empresa alemã de software SAP, que também emprega autistas, oferece a candidatos a oportunidade de criar robôs de Lego, em vez de fazer uma entrevista formal."Isso mostra a capacidade da pessoa de resolver problemas e o seu comprometimento", diz Silberman.
E a SAP obviamente acha que valeu a pena, apontando que não empregam autistas como uma forma de "caridade", mas sim porque "é bom para a empresa".
Além de terem mais ansiedade, autistas costumam ter dificuldade de interagir socialmente. Por isso, na Auticon, se um funcionário quer usar fones de ouvido por causa do barulho, isso é permitido. Eles também podem trabalhar numa sala escura, se quiserem, não precisam gozar da hora do almoço e podem se comunicar com os colegas por mensagem de texto se não quiserem fazê-lo verbalmente.Se eles ficarem muito incomodados, podem tirar "dias de folga por ansiedade". "A sensibilidade com as questões dos nossos empregados é nossa prioridade", diz Benoist, "mas isso requer todo um processo por trás para que a empresa possa trabalhar com qualidade para os seus clientes, o que requer planejamento para os projetos e para como alocar recursos".E quando se trata da temida avaliação profissional, tentam não ser muito críticos. "O negócio é ter bons princípios de recursos humanos. É algo que outras empresas poderiam facilmente replicar", acrescentou.
Novo modelo
Silberman não está convencido de que escritórios com separações sejam uma boa ideia porque ele acha que tanto autistas quanto pessoas que tenham um funcionamento neurológico mais convencional podem aprender muito trabalhando juntas. "Ao aprender a lidar com pessoas com pessoas diferentes, empregadores também aprendem a ajudar todas as outras pessoas", diz ele..
"Veja o Bill Gates, que certamente tem características autistas. Ele cresceu socialmente e se tornou um grande filantropo." Há um treinamento de quatro semanas na Auticon que define quais candidatos são adequados ao trabalho em longo prazo.
Alguns não entram, especialmente aqueles que são pressionados pelos pais a se candidatar a um trabalho apesar de não terem nenhum interesse em dados, e é importante dizer que muitos autistas têm interesses diferentes disso. Para os que ficam, a equipe parece ser muito solidária, mesmo se todos não saem para almoçar juntos.
Tecnologia contra a pobreza
Quando o novo escritório foi projetado, funcionários pediram que fosse aberto, sem cubículos fechados. "É ótimo, relaxado, muito tolerante", diz Peter. "E todos são engraçados."
Brian e Evan agora vão aos almoços com os colegas, apesar de que Peter ainda acha difícil "se desapegar do trabalho". Mas todos os três gostariam de trabalhar lá pelo resto da vida. Essa é uma lição que outras empresas deveriam seguir, opina Silberman.
"Para muitos autistas, se eles acharem um lugar onde se sintam apoiados e sintam que suas habilidades podem prosperar, eles ficam muito dedicados e não saem. Isso é econômico para as empresas porque aí elas não precisam treinar novamente outras pessoas."

FONTE : UOL

Como encaminhar uma mensagem no WhatsApp para mais de 5 pessoas ao mesmo tempo

janeiro 03, 2019 0


No ano de 2018 o WhatsApp virou alvo de polêmicas por conta de fake news, que foram distribuídas por seu aplicativo e, assim, algumas medidas foram tomadas para proteger seus usuários. Uma delas, por exemplo, foi a de restringir o encaminhamento de mensagens para apenas 5 pessoas ao mesmo tempo.
Se você fazia um bom uso da ferramenta e ainda precisa compartilhar algo para mais de 5 pessoas de forma simultânea, a boa notícia é que existe uma forma de contornar esta limitação. Sendo assim, veja a seguir como compartilhar uma mesma mensagem para mais de cinco pessoas dentro do WhatsApp.

Importante

O processo descrito a seguir faz o uso de uma função que é encontrada no próprio aplicativo do WhatsApp e funciona no Android e iPhone. Dessa forma, você pode ficar tranquilo quanto aos dados que estão por lá, uma vez que não será necessário obter programas de terceiros.

Como compartilhar uma mensagem com mais de cinco pessoas no WhatsApp

Antes de prosseguir para o passo a passo, é necessário dizer que o processo que tira esta limitação do WhatsApp, acaba não sendo tão prático quanto à forma comum de realizar um compartilhamento no aplicativo de mensagens. Nele, por exemplo, você terá que criar uma “espécie de grupo”, conhecida como “Transmissão”, em que os contatos que receberão as mensagens serão gerenciados.
Mesmo com estes contras, o processo ainda é funcional e consegue entregar as mensagens para mais de cinco contatos por vez ao mesmo tempo. Veja como fazer:
  1. Abra o WhatsApp normalmente e toque no ícone representado por “três pontos”;

    Reprodução

    2. Entre em “Nova transmissão” e selecione os contatos com quem você compartilhará a mensagem ou conteúdo desejado. Depois de selecionar os contatos, toque no ícone verde para confirmar a criação do “Grupo de transmissão”.

    Reprodução
    3. Na lista que foi carregada, selecione a “lista de transmissão” e confirme o envio da mensagem.

    Reprodução

    Pronto! Todos os contatos que estavam na lista de transmissão receberão a mensagem de forma individual. Desta forma, eles não saberão que o mesmo conteúdo que receberam foi enviado para outras pessoas. Além disto, utilizando este método de encaminhamento, o sinal de “encaminhado” não aparecerá nas mensagens enviadas.

    FONTE : olhar digital


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