terça-feira, 7 de maio de 2013

Procon divulga as marcas mais problemáticas de smartphones


Motorola, Nokia e Samsung lideram a lista de reclamações de consumidores. Entidade avaliou também a quantidade de queixas em relação às operadoras de telefonia


Em 2012, a Motorola foi alvo principal das reclamações de consumidores no Procon-SP
São Paulo – O órgão de defesa do consumidor (Procon-SP) divulgou na manhã de hoje uma lista que mostra as fabricantes de smartphones com o maior número de reclamações. E, segundo a entidade, Motorola Nokia encabeçam a lista de mais “problemáticas”. 
De acordo com o ranking produzido pelo Procon, a Motorola, hoje propriedade do Google, é a marca que apresenta a maior quantidade de reclamações. Ao comparar o primeiro trimestre de 2012 com igual período em 2013, nota-se um crescimento de 16% no número de reclamações. No ano passado, a empresa foi alvo de 788 queixas, das quais apenas 52% foram solucionadas.
A situação também não é favorável para os finlandeses da Nokia, que representaram 624 reclamações e resolveram 66% delas. A comparação entre os trimestres de 2012 e 2013 mostra que o número de queixas subiu de 152 para 177.
A terceira posição ficou nas mãos da Samsung e seu enorme portfólio de smartphones. A marca sul-coreana registrou 567 reclamações, mas resolveu um bom número delas: 95%. Na comparação entre 2012 e 2013, contudo, nota-se um aumento de 69% na quantidade de reclamações.
Em posicionamento oficial, a Motorola declarou que a oferta de produtos e serviços de qualidade é uma prioridade da empresa. A empresa também informou ter aumentado em 2013 os investimentos em tecnologia, treinamento e capacitação da sua equipe de assistência técnica. 
Principais Problemas
Outro ponto analisado pela lista divulgada pela entidade foram os principais problemas relatados pelos consumidores. Ao todo, 3.780 das reclamações eram a respeito de vícios de qualidade, 2.440 falavam sobre a falta ou atraso na entrega do produto e 769 mencionavam problemas acerca do descumprimento ou cancelamento do contrato.
Segundo o Procon, os celulares à venda no Brasil apresentam, de maneira geral, padrões insatisfatórios de qualidade e estão muito abaixo da expectativa dos consumidores. A entidade também avalia que a política de pós-venda das marcas é tão insatisfatória quanto as falhas de seus produtos. “Em determinados países, trocar um celular com defeito é algo simples. Aqui, o consumidor precisa muitas vezes recorrer a um órgão público”, constatou Arthur Góes, diretor executivo do Procon-SP.
Operadoras
O Procon-SP aproveitou a oportunidade para divulgar as reclamações em relação aos serviços prestados pelas operadoras no país. Em 2012, notou a entidade, houve um aumento de 29% na quantidade de queixas, número superior à quantidade de novas linhas. Fato que, para Góes, revela o processo de “deterioração da qualidade dos serviços de telefonia móvel no país”.
A Tim lidera a variação na quantidade de reclamações no comparativo entre os primeiros trimestres de 2012 e 2013 e registrou um aumento de 96%. Já Oi e Vivo também registraram crescimento de 66% e 8%, respectivamente. Em contrapartida, houve quem conseguisse diminuir essa percentagem: Claro e Nextel assistiram a quedas de 6% e 19% no número de queixas. 
Veja abaixo o comparativo entre as marcas de smartphones, segundo o Procon-SP:



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